100 países preparam em Portugal a JMJ Lisboa 2023

Mais de 300 delegados da Pastoral Juvenil de cerca de 100 países estiveram reunidos em Portugal, em Fátima e em Lisboa, para preparar a JMJ Lisboa 2023. O encontro decorreu primeiro no Centro Paulo VI, em Fátima, e depois em Lisboa, na sede da organização da JMJ e nos locais de alguns eventos da Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 17 e 19 de outubro.

Tratou-se do Encontro Preparatório Internacional que o Dicastério para os Leigos, Família e Vida promove, em parceria com o país que organiza a JMJ, cerca de um ano antes de ocorrer. Para o cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé), a próxima Jornada Mundial da Juventude é uma das “mais importantes”, por acontecer no pós-pandemia.

“É talvez uma das mais importantes, nos últimos 30 anos, porque é renascer de novo, depois de um longo tempo, da Jornada do Panamá”, em janeiro de 2019, precisou o colaborador do Papa.

D. Manuel Clemente, destacou também, em declarações aos jornalistas, esta vai ser a jornada participada por uma geração confinada e que “agora quer ultrapassar o confinamento”. “Um conjunto de motivações que fazem da jornada uma oportunidade acrescida que vai ser boa para Igreja, para a sua purificação e o seu rejuvenescimento, e para a sociedade em geral”, disse o cardeal-patriarca de Lisboa.

“Este encontro é muito bom para partilhar com eles tudo o que é logística. Recolhermos opiniões, ideias, pedidos, para correspondermos mais às expectativas de cada um, até para acertarmos bem o que são as sensibilidades asiáticas, europeias, americanas, africanas. Para nós é muito importante este contacto cara a cara”, afirmou por sua vez D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023.

Presente também no encontro, o padre João Chagas, que coordena o setor da Juventude no Dicastério para os Leigos, Família e Vida, disse que a presença de mais de três centenas de delegados da Pastoral Juvenil de todo o mundo “faz parte de um caminho que está a ser desenvolvido ao longo dos anos” no sentido de considerar que a JMJ “não é só um evento, mas uma oportunidade para criar uma rede, para animar o trabalho de pastoral juvenil no mundo inteiro”.

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